Por que não um livro que, fale sobre a Bíblia?
Bruno Melo, autor de O Jardineiro do Éden, respondeu algumas perguntas, feitas por mim. E se ainda forem poucas, você também pode entrar em contato com ele, ou melhor, ler o livro! :)
Bruno Melo, autor de O Jardineiro do Éden, respondeu algumas perguntas, feitas por mim. E se ainda forem poucas, você também pode entrar em contato com ele, ou melhor, ler o livro! :)
Por se falar em Jesus, seu livro
torna-se uma obra para o público Cristão?
Não somente. É um livro direcionado a
qualquer público que se predisponha a lê-lo. O Jesus retratado no livro é um
Jesus consciente de todas as modificações operadas no mundo e no homem desde
que ocorreu a crucificação até o momento presente. Nem por isso revoga o que
disse há dois milênios atrás. Antes, atualiza a própria obra. O Jesus que outra
vez faz-se carne entre os séculos XX e XXI é um Jesus pleno, disposto a abraçar
o homem, mas também à vontade para mostrar que pode usar a força divina quando
bem entender, a fim de fazer valer a Sua irretocável lei.
Qual a ideia em escrever um livro com
esse tema?
Penso que após tanto trabalho, após o Velho
e o novo Testamento, mesmo após ter-se feito carne, penso que é inadmissível
ainda observarmos no mundo tanta guerra, tanta fome, tanto desinteresse social.
Portanto, como Jesus deve ver tudo isso, todo esse mundo de interesses
mesquinhos no qual ainda chafurdamos, e o que Ele deve pensar à respeito de um
homem cada vez mais materialista explorando o próprio homem num planeta cada
vez mais degradado?
A ideia surge dessa reflexão como uma
vontade de promover uma desforra em toda gente endurecida mesmo após a passagem
desse ser imenso chamado Jesus Cristo pela Terra.
O legal desse segundo romance ( o primeiro
romance que escrevi, “Santa Inocência”, foi lançado em Portugal, pela Edium
Editores, em 2011, com o qual concorri à cadeira nº 31 da Academia Brasileira
de Letras, http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,disputa-pela-cadeira-31-inclui-novatos-e-veteranos-imp-,707287 ), é que mistura toda a seriedade dos temas divinos com
doses exatas de ironia, crítica e humor, fazendo com que a leitura se torne
dinâmica e bastante figurativa, atual.