
Esse é seu primeiro livro?
Sim. Nacqua é meu primeiro livro.
Achei muito interessante e fiquei curiosa
para conhecer mais sobre os mistérios que envolve As cataratas do Iguaçu, parte
do Brasil tão bonita e atraente para muitos. O que te inspirou a escrever uma
ficção sobre esse lugar?
As Cataratas do Iguaçu foi um dos lugares que mais visitei durante toda
minha infância, e a cada visita crescia a certeza de que se tratava de um lugar
mágico. Você pode ir dez vezes até lá, nunca será igual e a energia que a
pessoa sente quando esta diante de toda aquela magnitude é algo que não pode
ser explicando. E com a certeza de que o lugar esconde algo muito maior do que
nossos olhos podem enxergar, mistérios, foi assim que Nacqua nasceu.
Qual a diferença do amanhã em Nacqua e na
vida real de Larissa, se o amanhã pode não existir para qualquer um?
De fato, o amanhã pode não existir para qualquer um, mas embora seja
assim a maioria das pessoas passam pela vida sem nem se dar conta desse mero
detalhe, já outras pessoas passam por traumas e situações que a fazem perceber
que a cada momento pode ser o ultimo, mas fora de tudo isso, e se tivesse que
viver com a incerteza do amanhã, com a sentença de morte para cada pessoa que
ama, inclusive a sua, sabendo que apenas um erro pode colocar o ponto final em
tudo, sem saber o momento a qual tudo pode estar perdido.